O deputado Bira do Pindaré com o arcebispo de São Luís, Dom Belisário, pastores e convidados
Por solicitação
do deputado Bira do Pindaré (PSB), a Assembleia Legislativa do Maranhão fez,
nesta quarta-feira (4), uma sessão especial sobre o tema da Campanha da
Fraternidade para 2018: “Fraternidade e a Superação da Violência”. O
arcebispo Metropolitano de São Luís, Dom José Belisário da Silva, acompanhado
de vários religiosos da Igreja Católica, participou da sessão juntamente com o
promotor de Justiça, José Cláudio Cabral, coordenador do Centro de Apoio
Operacional Criminal (CAOp-Criminal).
Ao
falar sobre “Fraternidade e a Superação da Violência”, Bira do Pindaré
(PSB) destacou a relevância do tema. “É um debate necessário sobre uma
das principais preocupações dos brasileiros, que é a questão da segurança
pública e da superação de uma questão que está no topo de todo Brasil. A
Igreja não poderia ter outra atitude, a não ser pautar esse tema, mobilizando
mentes e corações, levados por uma fé profunda, de olho numa sociedade
diferente”, afirmou.
De
acordo com o parlamentar, “a perspectiva é justamente a de chamar o Poder
Público e a sociedade para que a gente possa fazer um pacto geral, em prol da
vida”.
Dom
Belisário fez defesa na mesma linha e agradeceu a Assembleia pela realização da
sessão especial. Ele disse que “a violência é um tema que diz respeito a todos
nós. Todos nós sentimos no dia a dia, nas
nossas casas, no trabalho o problema da insegurança, e que isso precisa ser
superado no país. Falou que primeiro temos que buscar as causas, que são muito
complexas porque somos um país extremamente desigual”.
Quando
tratou da questão, o promotor José Claudio Cabral disse que o Centro de Apoio
Operacional Criminal tem feito o monitoramento da criminalidade no Estado e que
vai ser finalizado agora para ser publicado pelo Ministério Público em parceria
com o Governo do Estado.
“O Ministério
Público tem procurado fazer articulações junto a todo Sistema de Segurança em
busca de baixar os índices. Todas as instituições do país têm que buscar uma
solução para o problema, porque afeta todo mundo”, garantiu.
Todos
criticaram duramente a violência no país e a coordenadora do Fórum da Mulher,
Rosana Bordalo, por exemplo, revelou que no Brasil já são 778 mil encarcerados.
“O problema não é de polícia, mas de segurança”, explicou.
Várias
outras autoridades, a exemplo da coronel Maria Augusta de Andrade Ribeiro,
que responde pelo Comando de Segurança Comunitária (CSC) - representou o
Comando da Polícia Militar; Abrão Marques, diretor geral do Iema, o instituto
que promove cursos para a Igreja Católica; Marta Bispo, da Regional Nordeste-5,
organismo da Igreja Católica; e Padre Edelson (capelão).
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